sexta-feira, 29 de julho de 2016

Espectroscópio


história da espectroscopia começou com experimentos de Isaac Newton óptica de 1666-1672. Desde a a Antiguidade que a luz solar pode ser decomposta nas cores do arco-íris, mas foi Newton, no século XVII, que pela primeira vez descreveu de forma adequada o fenômeno da decomposição da luz por um prisma. Newton  aplicado o termo espectro  para descrever as cores do arco-íris que combinam para formar uma luz branca, e que são revelados, quando a luz branca é passada através de um prisma.
Luz refratada através de um prisma.


 Durante o início dos anos 1800, Joseph von Fraunhofer desenvolveu avanços experimentais com espectrômetros dispersivos. Desde então, a espectroscopia desempenhou e continua a desempenhar, um papel significativo na química física e astronomia. 
Os romanos já estavam familiarizados com a capacidade de um prisma para gerar um arco-íris de cores. Newton estudou esse fenômeno de forma sistemática durante os seus experimentos com ótica e publicado em seus "Opticks" o conceito de dispersão de luz. Demonstrou que a luz branca pode ser dividida em cores componentes, por meio de um prisma. Ele mostrou que o prisma não é transmitir ou criar as cores, mas sim que separa as partes constituintes da luz branca. Teoria corpuscular de Newton da luz foi gradualmente substituído por teoria das ondas. Não era até o século 19 que a medição quantitativa de luz dispersa foi reconhecido e padronizado. Tal como acontece com muitos experimentos de espectroscopia subseqüentes, as fontes de luz branca de Newton incluído chamas, o sol e as estrelas. Experimentos subsequentes com prismas, desde os primeiros indícios de que os espectros foram associadas exclusivamente com componentes químicos. Cientistas observada a emissão de padrões distintos de cor quando os sais foram adicionados a álcool chamas.

Neste experimento, simples e de baixo custo... construímos um espectroscópio com um molde feito pelo Professor Adriano Aubert do Observatório Astronômico Genival Leite Lima.

Materiais :
Obs.: o cd retiramos a película refletora, para que ficasse apenas a parte que serve como rede de difração no modo "transmissão".

Molde Feito pelo Prof. Adriano Aubert do OAGLL 
O ideal é que antes de começar os cortes, cole o molde primeiro em uma cartolina, ou um papelão (algo de mais resistência para facilitar na montagem).

Foto tirada no OAGLL de um pedaço do CD fragmentado.

Montagem pronta com o molde e uma cartolina (visor)

Montagem pronta, parte da entrada de luz. (abertura)
A partir daí, o professor pode iniciar ou dar continuidade ao assunto abordado tanto em sala de aula, quanto em olimpíadas sobre Óptica.  A imagem que você poderá ver de dentro do espectroscópio será um "arco-íris" ou seja, a luz refratada. 
Imagem vista pelo espectroscópio .
O professor, pode desenvolver uma série de perguntas, e/ou desenvolver com seus alunos em sala de aula.  Como por exemplo:
1) Qual cor apresentou maior comprimento de onda? e o menor?
2) Em quais situações pode-se aplicar o método da espectometria?
3) Por que se usa a rede de difração de CD?
4)Por que a maioria das folhas dos vegetais é verde?

(Fonte: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/13999/respostas.html)
(Fonte biografia : Wikipedia) 




O Observatório Astronômico Genival Leite Lima é um dos grupos componentes do Centro de Ciências e Tecnologia da Educação, que está vinculado à Superintendência de Políticas Educacionais da Secretaria da Educação do Estado de Alagoas. Para realizar suas atividades conta com os apoios dos:
Usina Ciência da UFAL.
Fundação de  Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas.


quinta-feira, 21 de julho de 2016

Luneta Kepler e Galileu

Luneta de Kepler e Galileu

Na produção desta luneta, conseguimos entender melhor as funções e como os raios de luz se comportam em lentes diferentes(convergente e divergente). Com um conceito simples de óptica, analisamos e produzimos na prática, uma luneta com o objetivo de encontrar distância focal da lente, ver as imagens virtuais, reais e invertidas.
Aqui, uma introdução dos grandes nomes (Galileu Galilei, e Johannes Kepler) da Astronomia que deram inicio, aos experimentos com lunetas.
Modelo Luneta de Galileu
Galileu (Cientista Italiano 1564-1642. Viu objetos jamais vistos por outros astrônomos e quase foi condenado a morte por dizer que a Terra não era o centro do universo.)


Johannes Kepler (Importante Astrônomo e Matemático do Renascimento. Alemão 1571-1630)
Modelo Luneta de Kepler



Galileu Galilei
Nascido em Pisa 1564, foi responsável pela crianção de muitos eventos e acontecimentos juntos a teorias que caracterizaram o início do Renascimento. Em 1581 matriculou-se na Escola de Artes da Universidade de Pisa, depois abandonou o curso para estudar matemática. Em 1593, Galileu inventou uma bomba d'água. em 1597 elaborou um compasso geométrico e militar e em 1606, construiu um termômetro. Após tomar conhecimento das lunetas holandesas que aproximavam os objetos distantes, Galileu percebeu que ela poderia ser utilizada para explicar questões de outras teorias como as do heliocentrismo, proposta por Copérnico. Apesar de não se expor publicamente, começou a defender a teoria do heliocentrismo, mesmo depois que Giordano havia sido queimado vivo pela Santa Inquisição da Igreja Católica, por defender as ideias de Copérnico.
Dessa forma, Galileu melhorou as lunetas de modo que as imagens ficassem mais nítdas e sem deformações, com uma aumento de seis vezes em relação as que já existiam. Galileu oublicou suas observações e numa delas falou de montanhas na lua, dos planetas que giravam em torno de Júpiter e milhares de estrelas na via láctea. Essas descobertas foram criticadas por teóricos que não acreditavam em suas experiências. Em 1611 foi convocado para enfrentar um tribunal do Santo Ofício. Condenado, foi obrigado a negar suas teorias sob pena de morte, mesmo assim continuou vivo e publicando clandestinamente seus resultados de experimentos realizados. No mesmo ano Galileu ficou cego e quatro anos mais tarde faleceu em 1642.

Johannes Kepler
Considerado figura da revolução científica do século XVII, é mais conhecido por ter formulado três leis fundamentais da mecânica celeste. Essas obras também forneceram uma das bases para a teoria da gravitação universal. Kepler viveu em uma época em que não havia diferença muito clara entre astronomia e astrologia. Kepler também incorporou também raciocínios e argumentos religiosos em seu trabalho. Kepler teve um papel fundamental na transição da astronomia feia a olho nu, para a astronomia dos instrumentos ópticos. Se é verdade que pertenceu a Galileu o mérito de ter apontado a luneta para os astros, foi ele que no seu livro Dioptrice formulou os princípios teóricos que permitiram explicar as imagens observadas.

Uma luneta caseira como fizemos foi basicamente para observarmos a lua (crateras) e outros astros.  Este tipo de luneta astronômica inverte as imagens dependendo das lentes teremos uma ampliação de 15 a 35x. Em primeiro instante, conseguimos as lentes de um "olho mágico" para ser a ocular, e uma outra lente maior para ser a objetiva. A objetiva é fácil de encontrar em alguma ótica. 
Construimos uma luneta de potência razoável de 3,7 cm de distância focal. A partir dessa informação determinamos o aumento linear transversal que foi de 0,047. 
Em nossa montagem utilizamos
um tubo de papelão resistente
uma lente de diâmetro 4 cm aproximadamente (considerando delgada)
uma lente de 1 cm de diâmetro convergente
uma lente de 1cm de diâmetro divergente
um disco de papelão para prender as lentes pequenas no centro do tubo


Realizamos duas lunetas parecidas, primeiro fizemos com uma convergente depois com uma divergente.
Materiais utilizados: lentes de um "olho mágico"


Tubo de papelão com tampinha de garrafa Pet, e no centro uma das lentes pequenas.

Prendemos a lente maior, em uma das extremidades com fita de modo que ficasse bem fixa.

Vista da luneta de frente, já com a lente fixa.

Foi a partir de experimento como este que foi publicado "Dioptrice", um livro onde Kepler apresentou os conceitos de imagens virtuais e reais, direitas ou invertidas e o efeito da distância focal (distância da lente até o ponto onde os raios de luz convergem)que foi nosso objetivo nesse experimento. No aumento e redução analisamos o funcionamento de lentes côncavas e convexas no telescópio de Galileu.










Referências:
Biografia de Galileu Galilei e Lunetas
Biografia de Johannes Kepler Lunetas e Dioptrice

Este experimento foi realizado no Observatório Astronômico Genival Leite Lima -CEPA


Maceió 21 de julho de 2016

O Observatório Astronômico Genival Leite Lima é um dos grupos componentes do Centro de Ciências e Tecnologia da Educação, que está vinculado à Superintendência de Políticas Educacionais da Secretaria da Educação do Estado de Alagoas. Para realizar suas atividades conta com os apoios dos:
Usina Ciência da UFAL.
Fundação de  Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas.
Clube de Astronomia de Maceió


quinta-feira, 7 de julho de 2016

Determinando o tamanho das sombras e alturas das crateras lunares



                            Determinando o tamanho das sombras e alturas das crateras lunares



Objetivo

Determinar o tamanho de uma sombra na cratera lunar Eratóstenes. 


Materiais utilizados

1régua
1 calculadora para encontrar alguns ângulos
1 imagem da lua (foto)


Procedimento Experimental:


Foto da lua tirada pelo OAGLL



Com o auxílio de uma régua determinamos a altura (vertical) da parte baixa até a parte mais alta da lua e encontramos um valor de 205 mm.
Com esse valor determinamos o Raio de onde os raios solares estavam, dividindo chamamos este valor de =205mm/2 = 102,5mm na parte horizontal (centro da lua) até o terminador.
tgΘ =H/S
Da sombra da cratera até o ponto que os raios solares incidem, encontramos um valor de 92mm
Do ponto onde os raios incidem horizontalmente até a parte externa (de fora) da cratera encontramos um valor de 102,5cm .
CosΘ =99/102,5 = 0,89
Θ =arcos0,89 = 27°
Com isso podemos determinar a altura de uma cratera

H = S.tgΘ
Onde s é o tamanho da sombra que encontramos s = 1mm
H= 1.tg27
H=0,51mm (altura da cratera)

Tomando uma escala de Km

3476,2Km > 205,0 mm
x > 0,54 mm

x = 8,65 km



Em outra ocasião calculamos usando a tg de 16° onde nos aproximamos do valor da cratera real que foi 4.747 Km


Maceió 7 de julho de 2016


O Observatório Astronômico Genival Leite Lima é um dos grupos componentes do Centro de Ciências e Tecnologia da Educação, que está vinculado à Superintendência de Políticas Educacionais da Secretaria da Educação do Estado de Alagoas. Para realizar suas atividades conta com os apoios dos:
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Clube de Astronomia de Maceió